quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Viagem

Sentado a olhar o horizonte
Procuro o rumo que tomar...
Mas é aí que o comboio chega
E onde tudo se decide,
Não há tempo para hesitações
Só certezas...
Embarco nesse comboio que nos conduz ao incerto
E vejo-te passar, num passo apressado, entre as carruagens da vida...
E sigo-te até onde puder e até onde me deixares entrar.
O comboio parou... é nesta paragem que costumas sair, Onde te espera a rotina e o certo.
A porta abre-se e tu sem nenhuma hesitação avanças.
Quero puder alcançar-te e gritar por ti:
Porque sais nesta paregem? Sais aqui todos os dias e ainda tens tantas carruagens a percorrer.
E estendo-te a mão para que comigo explores essas carruagens.
Mas chego tarde...Quando te alcanço as portas estão fechadas e a viagem continua para mim agora sem propósito.
E espero ver-te entrar outra vez para te convencer a continuares a viagem.
Mas até lá... consolo me com a certeza que te encontrarei no mesmo comboio que eu.

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