terça-feira, 15 de junho de 2010

Acordo, vejo os primeiros raios de sol,
Dirijo-me, por entre folhas e rabiscos, 
A um armário...ai vejo as mil e uma cores que o constituem e fazem dele aquele pequeno canto 
onde a fantasia existe. 
Escolho algo, dirijo-me para a porta e é ai que tudo muda...
O que pensei ser os primeiros raios de sol, são simplesmente velhos candeeiros de rua que nunca se apagam.
E aquele mundo de fantasia, que o armário nos  congratula rapidamente se transforma numa realidade deveras entristecedora 
Caminho sobre um passeio sujo, onde pessoas cinzentas passam por mim num passo apressado para um destino incerto...
Na minha caminhada encontro-te... pávida e serena que me fazes acreditar que o que vejo de manha são os primeiros raios de sol. 
No impossível da multidão, tento acompanhar-te sob um passeio que agora já não está sujo
Mas sim, cheio de memórias inesquecíveis